âmbar é uma resina fóssil, que pode conter no seu interior folhas, flores, sementes, insetos, pequenos lagartos ou artrópodes que há milhões de anos atrás nela ficaram aprisionados.
O âmbar teve origem numa resina viscosa produzida por algumas árvores coníferas, pinheiros de há milhões de anos atrás (entre os 360 e 2 Ma).
Há medida que a resina saía de fendas nos troncos dessas árvores e escorria lentamente pelo tronco pode ter encerrado no seu interior seres vivos. Uma vez caíndo no solo, as gotas de resina misturam-se com os sedimentos, endurece (solidifica), sofrendo o processo de fossilização, formando-se assim o âmbar (do árabe al-anbar, que significa “dourado”).

O âmbar é uma substância orgânica (tem origem em plantas), de dureza entre 2 e 2,5 na escala de Mohs.

Atualmente, é bastante utilizada em joalheria e ornamentação (decoração) de espaços, atingindo preços de mercado elevados.

Mas a importância do âmbar para os paleontólogos reside no fato de ao encerrar seres vivos no interior, o seu estudo tem desvendado segredos da vida primitiva!
 
A moldagem é um dos processos de fossilização mais usual, correspondendo a reproduções (moldes) de partes duras do ser vivo (como conchas) ou de impressões da sua atividade num passado geológico.

Os moldes podem ser internos ou externos.
Os moldes internos correspondem a cópias das cavidades interiores de partes duras dos seres vivos ou de impressões. Ou seja, os moldes internos são formados pelo material sedimentar que ocupa os espaços vazios interiores de qualquer estrutura reproduzindo a sua forma e relevo interno.
Os moldes externos correspondem a cópias das cavidades exteriores de partes duras dos seres vivos ou de impressões. Ou seja, os moldes externos são constituídos pelo material sedimentar que cobre a superfície externa de qualquer estrutura reproduzindo a sua forma e relevo externo.
 
Em Dezembro de 2008 paleontologistas chineses descobriram o maior jazigo de restos fósseis de dinossauros no Leste do seu país. 
Tais fósseis dos dinossauros estão espalhados numa área de 300 metros por 10 metros perto da cidade de Zhucheng, Província de Shandong.

Os fósseis encontrados são principalmente do final do Período Cretáceo da Era Mesozóica, altura em que os dinossauros foram extintos. 
Zhao Xijin, paleontólogo líder do projeto anunciou que mais de 7,6 mil fósseis foram descobertos no local até agora e o número continua a aumentar.
A Academia Chinesa de Ciências afirma que 7.000 ossos de dinossauros (pesando 50 toneladas métricas) foram descobertas nesse local, conhecido por Cidade dos Dinossauros.
Entre as descobertas está o único crâneo de um Ceratopsian, fora dos EUA, um exemplar de 2 metros, juntamente com 3.000 restos fósseis. A maioria são de herbívoros da espécie Hadrosauro (bico de pato) existente há 80 milhões de anos. Foram, também, encontrados restos fósseis de exemplares, até agora desconhecidos,  de Ankylosaurus, Tyrannosaurus e Ceolurus. 

Zhao Xijin declarou ainda que “as descobertas provavelmente irão contribuir com informação sobre o mistério da extinção dos dinosauros”. 

notícia retirada do Jornal Público