A primeira nave para turismo espacial, da Virgin Galactic, foi apresentada no deserto do Mojave em Dezembro 2009, e há um português que vai viajar nela - Mário Ferreira (empresário do Porto).

Vôos parabólicos!

24/10/2011

 
Os voos parabólicos são praticamente o único meio em Terra capaz de reproduzir o efeito da gravidade zero, com tripulantes humanos a bordo. Durante um destes voos, o Airbus ‘Zero-g’ efectua primeiro uma subida vertiginosa de 7600m, o que gera uma aceleração de 1.8g (ou seja, 1.8 vezes a aceleração da gravidade no solo) durante 20 segundos. 
O piloto reduz então o impulso do motor praticamente a zero, fazendo com que o avião descreva uma parábola. 
O avião continua a subir até atingir o ponto de inflexão da parábola, a 8500 metros, e logo depois começa a descer. 
A descida demora cerca de 20 segundos, durante os quais os passageiros flutuam, devido à ausência de peso criada pela queda-livre do avião. 
Quando o ângulo com a horizontal atinge os 45°, o piloto acelera de novo e o avião retoma o voo horizontal estável. 
Estas manobras são repetidas 30 vezes por voo.
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.Agora que a Europa e os seus parceiros internacionais estão a construir a Estação Espacial Internacional, onde se fará investigação nos próximos 15 anos, os voos parabólicos são cruciais na preparação de experiências, equipamento e astronautas e permitem que as experiências dos cientistas sejam testadas antes de seguirem numa missão espacial.

(mais informações em http://www.esa.int/esaCP/ESAHEUZ84UC_Portugal_0.html)

 
De seguida, disponibilizámos-te uma reportagem da RTP1 sobre o vaivém norte-americano Atlantis que partiu a meio da tarde de 8 Julho 2011, do Cabo Canaveral na Florida, nos Estados Unidos, para a sua última missão espacial. A bordo seguem quatro astronautas que transportam mantimentos para a Estação Espacial suficientes para um ano.A nave espacial Atlantis, regressou à Terra, na manhã de 21 de Julho 2011. Este foi o 33º voo deste vaivém, que se estreou no Espaço em Outubro de 1985. Considerada a máquina mais complexa alguma vez construída, o Atlantis permitiu, entre outros feitos, pôr em órbita o Hubble, o primeiro telescópio espacial que revolucionou a Astronomia, e construir a Estação Espacial Internacional (ISS), entre 1998 e 2010.
Com o cumprimento desta sua última missão chega também ao fim o programa de vaivéns tripulados da NASA, 30 anos depois do seu início.
(excerto adaptado de http://inteligenciaeconomica.com.pt/?p=6257

 
A NASA (Agência Espacial Americana) em colaboração com a empresa Space X está a produzir o novo veículo espacial que vai substituir os vaivéns espaciais (spaceshuttles) que saíram de circulação desde Julho 2011. Esta nova nave será lançada pela 1ª vez em Dezembro de 2011.

Assim, a nave "Dragão" (Space X Dragon) será o principal transportador de carga, combustível e tripulação entre a ISS (Estação Espacial Internacional) e a Terra.

Um melhoria relativamente aos transportadores espaciais anteriores reside no facto de cada uma das peças da nave regressar à Terra de forma independente pousando na área de aterragem que lhe for destinada, evitando-se assim desperdício de equipamentos e acumulação de lixo orbital, pois as diversas partes do transportador espacial podem voltar a ser reutilizados num novo lançamento.

De seguida, disponibilizámos-te um vídeo que simula o lançamento, o retorno das peças à Terra e a acostagem do "dragão" à ISS.

(para mais informações consulta http://www.spacex.com/)


 
O telescópio espacial Kepler, lançado a 7 Março 2009, foi concebido para procurar planetas semelhantes à Terra fora do nosso sistema solar, ou seja, exoplanetas que apresentem uma dimensão, movimento de rotação e de translação semelhante ao nosso, e que orbitem à volta da sua estrela a uma distância que lhes permita suportar água no estado líquido.

Outro pormenor acerca do telescópio Kepler é que ele foi colocado em órbita heliocêntrica o que o faz seguir a Terra em redor do Sol.



 
Os cientistas estão cada vez mais preocupados com os detritos espaciais resultantes de satélites desativados e restos de naves que orbitam à volta da Terra.

A verdade é que até no espaço orbital do nosso planeta também já começamos a ter problemas de poluição!
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As agências espaciais responsáveis pelo envio dos satélites e das naves que os colocam no espaço, vão ter de, necessariamente, arranjar um modo de limpar o lixo orbital de forma a que este deixe de causar acidentes com os satélites ativos, já que, à velocidade orbital de cerca de 8km por segundo até um objeto com 1cm de largura que choque com um satélite leva-lo-á à sua destruição!
O resultado dessas colisões é a criação de ainda mais fragmentos em órbita!
A situação começa a ficar crítica, dado que na última década a ESA (Agência Espacial Europeia) viu o número de alertas de colisão duplicado! 

Aliás, as agências espaciais estão a considerar enviar robôs que atraquem nos satélites mortos (desativados) e nos restos dos foguetões, e os empurrem para órbitas "cemitério" ou para fora de órbita até caírem no oceano terrestre!

Porém, qualquer programa concebido para remover satélites da órbita põe os militares nervosos!
Mas se houver cooperação internacional quanto à determinação de que satélite deverá ser removido ou não e quem o fará, será certamente do interesse de todos!

noticia retirada de jornal Expresso de 28 Ago. 2010